Recebi a história a seguir, como uma piada, dessas que circulam por aí. Decidi compartilhar com vocês pelo teor extremamente oportuno se atrelarmos ao momento que vivemos hoje. O texto relata a seguinte situação:
“Com a aproximação do inverno, os índios foram ao cacique perguntar:
- Chefe, o inverno este ano será rigoroso ou ameno?
O chefe, vivendo tempos modernos, não tinha aprendido com seus ancestrais os segredos da meteorologia. Mas claro, não podia
demonstrar insegurança ou dúvida. Por algum tempo olhou para o céu, estendeu as mãos para sentir os ventos e em tom sereno e firme disse:
- Teremos um inverno muito forte. Precisamos colher muita lenha!
Na semana seguinte, preocupado com o palpite arriscado, foi ao telefone e ligou para o Serviço Nacional de Meteorologia e ouviu a resposta:
- Sim, o inverno deste ano será muito rigoroso!
Sentindo-se mais seguro, dirigiu-se a seu povo novamente:
- É melhor recolhermos muita lenha. Um terrível inverno nos alcançará!
Dois dias depois, ligou novamente para o Serviço Meteorológico e ouviu a confirmação:
- Sim, senhor! O inverno será rigoroso!
Voltou ao povo e disse:
- O inverno será muito pior do que imaginávamos. Recolham todo pedaço de lenha que encontrarem, teremos que aproveitar até os gravetos.
Uma semana depois, ainda não satisfeito, ligou para o Serviço Meteorológico outra vez:
- Vocês têm certeza de que teremos um inverno tão rigoroso assim?
- Sim, responde o meteorologista de plantão. Este ano teremos um frio muito intenso.
- Como vocês têm tanta certeza assim?
- É que este ano os índios estão recolhendo mais lenha do que em qualquer outro momento já observado”.
O nosso rigoroso “inverno” chegou: o período eleitoral. Os candidatos a caciques estão a postos. Cada um em busca do seu eleitorado, com suas propostas em mãos. É momento de nós, eleitores e índios dessa tribo chamada Brasil, nos prevenirmos, recolhermos toda lenha possível, até os gravetos. Precisamos procurar nossos candidatos, ouvirmos suas sugestões, questionarmos, sugestionarmos, nos interessar.
A oferta é grande, mas é possível separar o joio do trigo se quisermos. Estou certa que todos nós desejamos uma sociedade mais justa e esperamos pelo dia em que veremos diminuir o abismo social existente em nosso país.
Votar consciente é nossa única arma. Você e eu podemos até não gostar de falar sobre isso. Mas é inegável que as decisões políticas nos envolvem e traçam o nosso destino direta ou indiretamente. É a política, que eu e você tanto criticamos, que decide o preço de todas as coisas que nos dizem respeito: a passagem do ônibus, o combustível que colocamos em nossos carros, os impostos que incidem sobre os produtos que compramos ou vendemos, o alimento que colocamos à mesa e tantos outros.
Podemos no isentar de responsabilidades hoje, para amanhã termos para quem empurrá-las. Podemos votar nulo, em branco, como quisermos. Porém, não há outra forma, esse é o tempo. Se elegermos o cacique errado agora, de nada adiantará recolhermos lenha amanhã e nem reclamarmos do rigor das estações que sobrevierem.
“Com a aproximação do inverno, os índios foram ao cacique perguntar:
- Chefe, o inverno este ano será rigoroso ou ameno?
O chefe, vivendo tempos modernos, não tinha aprendido com seus ancestrais os segredos da meteorologia. Mas claro, não podia
demonstrar insegurança ou dúvida. Por algum tempo olhou para o céu, estendeu as mãos para sentir os ventos e em tom sereno e firme disse:
- Teremos um inverno muito forte. Precisamos colher muita lenha!
Na semana seguinte, preocupado com o palpite arriscado, foi ao telefone e ligou para o Serviço Nacional de Meteorologia e ouviu a resposta:
- Sim, o inverno deste ano será muito rigoroso!
Sentindo-se mais seguro, dirigiu-se a seu povo novamente:
- É melhor recolhermos muita lenha. Um terrível inverno nos alcançará!
Dois dias depois, ligou novamente para o Serviço Meteorológico e ouviu a confirmação:
- Sim, senhor! O inverno será rigoroso!
Voltou ao povo e disse:
- O inverno será muito pior do que imaginávamos. Recolham todo pedaço de lenha que encontrarem, teremos que aproveitar até os gravetos.
Uma semana depois, ainda não satisfeito, ligou para o Serviço Meteorológico outra vez:
- Vocês têm certeza de que teremos um inverno tão rigoroso assim?
- Sim, responde o meteorologista de plantão. Este ano teremos um frio muito intenso.
- Como vocês têm tanta certeza assim?
- É que este ano os índios estão recolhendo mais lenha do que em qualquer outro momento já observado”.
O nosso rigoroso “inverno” chegou: o período eleitoral. Os candidatos a caciques estão a postos. Cada um em busca do seu eleitorado, com suas propostas em mãos. É momento de nós, eleitores e índios dessa tribo chamada Brasil, nos prevenirmos, recolhermos toda lenha possível, até os gravetos. Precisamos procurar nossos candidatos, ouvirmos suas sugestões, questionarmos, sugestionarmos, nos interessar.
A oferta é grande, mas é possível separar o joio do trigo se quisermos. Estou certa que todos nós desejamos uma sociedade mais justa e esperamos pelo dia em que veremos diminuir o abismo social existente em nosso país.
Votar consciente é nossa única arma. Você e eu podemos até não gostar de falar sobre isso. Mas é inegável que as decisões políticas nos envolvem e traçam o nosso destino direta ou indiretamente. É a política, que eu e você tanto criticamos, que decide o preço de todas as coisas que nos dizem respeito: a passagem do ônibus, o combustível que colocamos em nossos carros, os impostos que incidem sobre os produtos que compramos ou vendemos, o alimento que colocamos à mesa e tantos outros.
Podemos no isentar de responsabilidades hoje, para amanhã termos para quem empurrá-las. Podemos votar nulo, em branco, como quisermos. Porém, não há outra forma, esse é o tempo. Se elegermos o cacique errado agora, de nada adiantará recolhermos lenha amanhã e nem reclamarmos do rigor das estações que sobrevierem.
Até mais ver, e vê se me lê!